quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Como uma 'abordagem holística da vida' transformou Novak Djokovic em campeão.


     O campeonato de Wimbledon de 2013 foi memorável (pelo menos para os britânicos) pela quebra de um dos recordes mais notáveis do tênis - o final de uma longa espera por um campeão britânico masculino no All England Club, espera que durava desde a década de 1930.

     No entanto, nas semanas antes da final, quando Andy Murray acabou sendo coroado como vencedor, a notícia que circulava era que Novak Djokovic, o atual jogador número 1 e oponente de Murray naquela final, havia visitado um templo budista em Londres para fazer sessões de meditação.
As sessões não se tratavam de um exercício religioso para o sérvio (que é membro devoto da tradicional Igreja Ortodoxa de seu país), mas faziam parte do que ele descreve como a 'abordagem holística' que ele aplica não só à vida mas ao tênis também - que inclui a prática da meditação, juntamente com o ioga, hábitos alimentares específicos, um padrão regrado de sono e, é claro, treinamento intensivo do tênis.

     Nos últimos anos, Djokovic tornou-se não só um dos maiores jogadores a empunhar uma raquete, mas tornou-se também um tipo de ícone de como a consciência e bem-estar estão sendo incorporadas aos mais altos níveis de competição esportiva.

     Se o jovem de 27 anos nascido em Belgrado alcançou o ápice do esporte através de um estilo de vida equilibrado, o seu início no jogo foi graças a uma única pessoa, Jelena Gencic, o técnico que com toda sua experiência nutriu o talento do jovem sérvio no balneário das montanhas de Kopaonik. Djokovic explica a influência de Gencic como sendo - "uma das figuras mais importantes na minha vida" - em um dos três filmes preparados para Jacob's Creek antes do torneio em Melbourne. Mas Gencic foi mais do que apenas um técnico, ele "cuidava de cada aspecto" da "vida profissional e privada" da futura estrela do tênis, um papel que segundo Djokovic relatou ao HuffPostUK, incluía as notas que ele tirava na escola, o tipo de música que ele ouvia até o quanto ele dormia -- uma preparação para a atitude abrangente que hoje ele adota como mantra.

Vídeo: Novak Djokovic Criado Na Sérvia


 
     Antes dos campeonatos, Djokovic usa técnicas de respiração para ajudá-lo a "alinhar os pensamentos" e "manter a compostura" - ato que ele considera parte essencial na preparação de qualquer atleta para uma competição. Isso é necessário especialmente no tênis, ele argumenta, já que o jogador precisa enfrentar sozinho "as pressões e expectativas".

     Famoso por rebater com firmeza independente do nível de pressão (um aspecto psicológico do jogo enfrentado pela maioria dos jogadores profissionais), Djokovic utiliza a respiração para "atingir o nível máximo de auto-controle", apesar de admitir que essa é apenas "uma das peças do quebra-cabeça".
"Seu estilo de vida, seu treino, a forma em que você encara a vida... tudo isso é muito importante", ele diz.
 
Vídeo: Novak Djokovic Moldado Por Jelena

 
     A nutrição é outro aspecto que tem um papel importante na formação de um campeão.
Djokovic é famoso por adotar uma alimentação sem glúten, por ter sido diagnosticado com intolerância ao trigo em 2009. Essa revelação transformou um jogador que mostrava potencial, porém com tendência a problemas respiratórios e cansaço, em um campeão do Grand Slam.
     Em seu livro de 2013, "Sirva Para Vencer", Djokovic relatou com detalhes como ele se sentia antes do diagnóstico da intolerância: "Cada vez que eu dava um grande passo em direção ao meu sonho, sentia como se houvesse uma corda amarrada em meu tórax que me puxava para trás. Fisicamente, eu não conseguia competir. Mentalmente, também não sentia que pertencia na mesma quadra que os melhores do jogo".
     O diagnóstico o levou a mudar totalmente a sua alimentação, resultando em sete títulos individuais do Grand Slam e mais do que 129 semanas na primeira posição do ranking mundial da ATP. Hoje Djokovic segue uma dieta rígida de alimentos orgânicos; ele mesmo tenta preparar muitas de suas próprias refeições.
 
Vídeo: Novak Djokovic Inspirado Por Sonhos


 
     O jogador também o sono bastante regrado, tentando sempre dormir "de 8 a 10 horas por noite para recuperar e revitalizar o corpo, especialmente em época de competição".
"É difícil dar uma fórmula geral para o sucesso", ele diz, "mas eu acredito que um estilo de vida holístico, equilibrado é a melhor abordagem que se pode ter [no esporte]. Por outro lado, também é o mais complexo e requer muito tempo para entender quem você é, qual o seu caráter e os aspectos do seu caráter que precisam ser fortalecidos". 

     Ele conclui dizendo: "Isso é importante não só para ser o melhor atleta possível, mas também a melhor pessoa possível".

     Nos vídeos 'Made By Films' de Jacob's Creek, Djokovic revela histórias inéditas sobre a sua vida, celebrando as pessoas, lugares e paixões que fizeram dele o campeão de tênis que é hoje.

Fonte: http://www.brasilpost.com.br/
 

Tenista Caxiense encerrou o ano como 78º melhor jogador de duplas do mundo

Após melhor temporada da carreira, caxiense Marcelo Demoliner quer chegar ao top 50 em 2016.



Foi uma temporada especial para Marcelo Demoliner. O guri que batia bola nas quadras do Recreio da Juventude virou um atleta do mundo. Após 12 anos de estrada, jogos e conquistas, o 2015 do tenista caxiense pode ser considerado o momento em que o desejo se confirmou e o que antes parecia apenas um sonho está mais próximo de se confirmar.

Demoliner encerra a temporada como o 78º melhor duplista do mundo e o quarto do país. Um ano e meio depois da decisão de se dedicar apenas às duplas, o tenista acredita que fez a escolha certa.

— Em 2015, tive a oportunidade de jogar com muitos atletas de alto nível. Jogar nas duplas, foi uma opção, onde enxergo um grande futuro. O André Sá, o Bruno Soares e o Marcelo Melo sempre me incentivam, falam do meu potencial e isso me motiva ainda mais. É seguir os mesmos passos. Quero fazer de tudo para chegar no nível deles — destaca o caxiense.

Melo é hoje o primeiro no ranking da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP). Soares vem em 22º e Sá como o 42º. Mesmo que já tenha alcançado a 73ª posição, em maio de 2013, Demoliner vive agora seu melhor momento. Na temporada, o jogador de 26 anos chegou a cinco finais de Challengers, a última no final de semana passado, no Uruguai, e ganhou dois títulos, um no saibro colombiano de Cali e outro na grama inglesa de Ilkley.

Além disso, venceu sete jogos em nível ATP, disputou dois Grand Slam e chegou às oitavas de final em Wimbledon ao lado do neozelandês Marcus Daniell. Encerra o ano com 35 vitórias e 27 derrotas.

— Foi um ano de resultados inéditos, com as primeiras vitórias em Grand Slam. Foi para guardar na memória. Agora, em 2016 é começar a colher os frutos desse aprendizado e subir de nível. Minha meta é chegar aos 50 melhores e, depois, quem sabe, alcançar meu sonho, que é estar no top 10 — projeta.

O objetivo de crescer no ranking está diretamente relacionada a outra meta de Demoliner para 2016: a Olimpíada no Rio de Janeiro. Para ter chances de brigar por uma vaga como duplista, ele precisa estar, pelo menos, no top 50.

Até agora, Marcelo Melo e Bruno Soares estão garantidos nas duplas. Ainda na busca por um parceiro fixo, ele iniciará a temporada ao lado do brasileiro Thomaz Bellucci, melhor ranqueado em simples e com o qual vai disputar pela primeira vez o Australian Open, primeiro Grand Slam do ano, em janeiro.

— É um grande parceiro e vou tentar aproveitar o máximo por não ter pontos a defender nos primeiros meses. A Olimpíada não deixa de ser uma meta, um sonho para 2015. Eu tenho o mesmo treinador do Bellucci e fica mais fácil para treinar e combinar de jogar junto. Vamos fazer a pré-temporada juntos e estaremos entrosados — destaca.

Fonte: Jornal Pioneiro

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Projeto WimBelemDon promove o Rolando Arroz no próximo domingo


Porto Alegre/RS – O Projeto Social WimBelemDon promove no próximo domingo (29/11) a sétima edição do Rolando Arroz. O evento vai reunir novamente a comunidade, participantes do projeto, empresários, jogadores e convidados especiais para um dia inteiro de muitas atividades dentro e fora de quadra, um almoço à base de pratos preparados com arroz e, é claro, de muito tênis. Entre as personalidades de destaque, já confirmaram presença os embaixadores do projeto, Fernando Meligeni e Thomaz Koch, Bruno Soares, André Ghem e Marcos Daniel, entre outros.

     O evento contará com várias atrações e também com algumas surpresas. Entre as atrações estão a inauguração da Calçada da Fama, que será chamada de “Caminho do Ace Social”. O ano de 2015 está sendo especial para o projeto localizado na Zona Sul de Porto Alegre. A mobilização da comunidade tenística e o envolvimento de centenas de pessoas de todo o país e também do exterior dispostas a colaborar, através da campanha de crowdfunding Fixando Raízes WimBelemDon!, permitiram a aquisição do terreno onde são desenvolvidas as atividades, garantindo a continuidade do atendimento a mais de 100 crianças. Além desta principal conquista, o WimBelemDon vai brindar também a melhoria de sua estrutura física, a partir da inauguração do novo refeitório e cozinha industrial.

   
     Informações sobre o evento, assim como a reserva de convites, já podem ser feitas pelo e-mail rolandoarroz@wimbelemdon.com.br ou pelo telefone (51) 3246-0165. A sede do Projeto WimBelemDon está localizada na Avenida Heitor Vieira, 78, Bairro Belém Novo, em Porto Alegre.

 

SOBRE O WIMBELEMDON - O WimBelemDon faz um trabalho reconhecido de integração social com aproximadamente uma centena de crianças em situação de vulnerabilidade, por meio do ensino do tênis e do acesso a atividades culturais e educacionais, incluindo aula de tênis, oficinas de leitura e escrita, reforço escolar de matemática e português, oficinas de cinema e aulas de inglês, tudo isto com acompanhamento de psicólogos e de uma profissional psicopedagoga com mestrado no exterior. Informações complementares podem ser obtidas pelo e-mail fixandoraizes@wimbelemdon.com.br ou pelo telefone (51) 3246-0165. A sede do WimBelemDon está localizada na Avenida Heitor Vieira, 78, Bairro Belém Novo, em Porto Alegre, e está aberta a novas parcerias. O Projeto Social WimBelemDon tem como mantenedor principal a Fundação John Deere – Ministério do Esporte, Lei de Incentivo ao Esporte, contando também com Lojas Renner, Banrisul, Vonpar, Frigelar-ar-condicionado, Medabil, Instituto Attilio Bilibio, CBT- Correios, Betapar, Associação Leopoldina Juvenil, Public Broker e Marco – Projetos e Construções e Fabesul. Os apoiadores são Faculdade Sogipa, Gráfica Print Paper, Pró-Lonas, Dinamize, AJURIS - Associação dos Juízes do RS, Monitora RS, HYB, Madeben - Materiais de Construção, Winehouse, Egali Intercâmbio, Hotéis Plaza e Plaza Vacation Club, Volkmann Alimentos, Errea, Elefante Letrado e Bendito Design.
 
Fonte: FGT

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Façanhas e curiosidades do mundo do tênis.


O raro "golden set"
 
Ganhar um set e vencer todos os 24 pontos foi um feito obtido pela duas vezes na história do tênis profissional. O norte-americano Bill Scanlon obteve isso no WCT de Gold Coast, em 1983, ao superar o gaúcho Marcos Hocevar, na época 37º do ranking mundial. “O curioso é que não percebi o que estava acontecendo”, relembra Scanlon, um top 10 com vitórias sobre estrelas como Agassi, Becker, Borg, McEnroe e Lendl. "Acho que o set durou uns 15 minutos e só depois da partida é que o árbitro me contou que eu não havia perdido qualquer ponto no segundo set". Em Wimbledon de 2012, a cazaque Yaroslava Shvedova repetiu o feito ao superar a italiana Sara Errani, por 6/0 e 6/4. "Lembro do primeiro ponto que ela ganhou, as pessoas começaram a aplaudir. Eu pensei: 'o que está acontecendo?'. Achei que eles queriam um bom jogo e só", revelou a cazaque.

 
Sucesso nas duplas mistas
 
Bruno Soares conquistou o US Open de 2012 e se tornou o terceiro brasileiro a ter títulos de Grand Slam em duplas mistas. O mineiro ganhou ao lado da russa Ekaterina Makarova e se juntou a Thomaz Koch e Maria Esther Bueno, que ganharam em Roland Garros. Koch jogou ao lado da uruguaia Fiorella Bonicelli para faturar o torneio de 1975, enquanto Estherzinha venceu em 1960 ao lado do australiano Bob Howe. Três chances perdidas aconteceram: em 82, com Cássio Motta e Cláudia Monteiro; em 2001, com Jaime Oncins (ao lado da argentina Paola Suarez); e em 2009, com Marcelo Melo (ao lado da americana Vania King), todos também da França.

 
Recordes de público
 
A partida exibição entre a belga Kim Clijsters e a norte-americana Serena Williams, realizada no dia 8 de julho de 2010, em Bruxelas, quebrou o recorde mundial de público presente em um jogo de tênis. A quadra foi montada no estádio Rei Baudouin e recebeu 35.621 espectadores, que viram a vitória de Clijsters por 6/3 e 6/2.
O duelo teve por objetivo superar a marca de 30.472 pessoas, que foram ao Astrodome de Houston, nos Estados Unidos, no dia 20 de setembro de 1973, para assistir à "batalha dos sexos" entre Billie Jean King e Bobby Riggs. King venceu por 6/4, 6/3 e 6/3. Estima-se que 50 milhões de pessoas viram o duelo ao vivo, via TV, em todo o mundo.

 
Finais brasileiras
 
O Brasil teve dois finalistas de um mesmo ATP Tour somente uma vez na história do tênis profissional. Foi em 1992, quando Luiz Mattar venceu Jaime Oncins para conquistar o torneio de São Paulo. Outro domingo histórico aconteceu em 7 de março de 1994, quando o Brasil disputou duas finais ao mesmo tempo: Mattar foi vice em Scottsdale (EUA) e Roberto Jábali, na Cidade do México.

Graf ficou 377 semanas como número 1
 
A alemã Steffi Graf detém a maior quantidade de semanas na liderança do tênis feminino. Ela foi a número 1 do mundo por 377 semanas, sendo 186 delas consecutivas, o que é outro recorde. Atrás dela, estão as norte-americanas Martina Navratilova, com 331 semanas na liderança (156 seguidas, segunda melhor marca); e Chris Evert, com 262.

 
US Open já mudou de piso três vezes
 
O Aberto dos Estados Unidos é o único evento de Grand Slam que já foi disputado em três pisos diferentes. Até 1974, ele acontecia na grama; depois passou para o har-tru (chamado de saibro verde, na verdade com tom acinzentado) e por fim, em 78, com a inauguração do National Tennis Center, passou ao DecoTurf II, piso de resina sintética. O Aberto da Austrália utilizou a grama até 86 e passou para piso sintético em 1988. Roland Garros sempre foi no saibro e Wimbledon, na grama.

 
Grand Slam do saibro
 
Ao ganhar o torneio de Hamburgo em 2001, Gustavo Kuerten se tornou apenas o quinto tenista, em 50 anos, a completar o "Grand Slam do saibro", ou seja, vencer pelo menos uma vez os torneios de Roland Garros, Monte Carlo, Roma e Hamburgo. Os outros quatro heróis foram Ivan Lendl, Guillermo Vilas, Jaroslav Drobry e Nicola Pietrangeli. O espanhol Rafael Nadal entrou para a galeria em 2008, ao ganhar Hamburgo, e completou o perfeito 'Clay Slam' em 2010, vencendo sucessivamente Monte Carlo, Roma, Madri e Roland Garros..


Kafelnikov, o homem de ferro

 
O russo Yevgeny Kafelnikov é o Ironman do tênis profissional. Em seis de oito anos, ele foi quem mais disputou partidas no circuito masculino. Seu incrível recorde foi de 171 jogos, obtido duas vezes, em 94 e 96. Em simples, ele chegou a 105 também por duas vezes (95 e 96). O único a quebrar sua hegemonia foi o sueco Jonas Bjorkman, que disputou 158 partidas em 1997.

 
Os recordes insuperáveis de Navratilova
 
A norte-americana Martina Navratilova detém dois recordes que provavelmente jamais sejam batidos no tênis profissional. Em sua carreira, iniciada em 1973, ela somou 1.438 vitórias de simples, 129 a mais que Chris Evert e mais de 500 sobre Steffi Graf. No quesito títulos, Martina chegou a 167 de simples, 13 a mais que Chris Evert e 60 acima de Graf. O recordista masculino é Jimmy Connors, com "apenas" 109.


Eficiente Borg

 
O sueco Bjorn Borg não foi um dos maiores tenistas sobre piso lento da história por mero acaso. Além de ter vencido Roland Garros por seis vezes, quatro delas consecutivas, ele ainda por duas vezes, em 78 e 80, chegou ao título sem perder um set sequer. Seu índice de aproveitamento foi incrível: ganhou 79,8% dos games que disputou em 78 e 76,8% em 80.


As donas do tênis amador

 
Helen Wills Moody não perdeu um set sequer de simples entre os anos de 1927 e 1932. Suzanne Lenglen foi derrotada apenas uma vez em jogos individuais entre os anos de 1919 e 1926. Ainda assim, isso aconteceu por abandono, durante uma partida do Nacional Norte-americano de 1921. Infelizmente, o número exato de jogos disputados por essas duas fantásticas tenistas não é preciso, devido à falta de documentação naquela época.


França e Suíça batem recorde na Copa Davis

 
O maratônico duelo entre Suíça e França, pelas quartas de final da Copa Davis de 2001, bateu um recorde: durante as cinco equilibradas partidas, foram disputados 275 games em 21 horas, determinando o mais longo confronto em qualquer nível da Davis, desde a introdução do tiebreak, em 1989. Três dos cinco jogos terminaram no quinto set. A França venceu.

 
Os feitos de Margaret Court
 
A australiana Margaret Smith Court detém o recorde absoluto de quantidade de títulos vencido numa única temporada. Em 1970, ela ganhou nada menos que 21 campeonatos. Curiosamente, a segunda e terceira melhores marcas também são dela: 18 troféus tanto em 69 como em 73.

 
Domínio dos canhotos
 
A única vez na história do tênis profissional masculino que todos os semifinalistas de um torneio eram canhotos aconteceu no WCT de Richmond, em 1980, quando jogaram Victor Amaya, John McEnroe, Roscoe Tanner e Guillermo Vilas. O campeão foi McEnroe.

Fonte: http://tenisbrasil.uol.com.br/
 

domingo, 15 de novembro de 2015

ATP: Melhores de 2015



Roger Federer, número três mundial, venceu esta quarta-feira pelo 13.º ano consecutivo o prémio de Jogador Favorito dos Adeptos do site do ATP World Tour, que foi a votação via internet ao longo das últimas semanas.

O helvético de 34 anos ganhou com uma maioria absoluta de 65 por cento dos votos, superando Rafael Nadal, Novak Djokovic, Andy Murray e Kei Nishikori que, por esta ordem, completaram o top-5.

Numa lista de prémios divulgada esta quarta-feira no site oficial do circuito masculino, o suíço aparece ainda como o vencedor do Prémio Desportivismo, votado pelos jogadores, pela 11.ª vez em 12 anos (só não venceu em 2010).

Novak Djokovic, número um do Mundo, já confirmou o prémio de Jogador do Ano, ao passo que a Melhor Dupla do Ano só será definida após as ATP World Tour Finals, que arrancam em Londres este domingo.


Lista de Prémios ATP 2015:

Melhor jogador: Novak Djokovic

Jogador Preferido dos Fãs: Roger Federer

Prémio Desportivismo Stefan Edberg (votado pelos jogadores): Roger Federer

Jovem Promissor: Alexander Zverev

Jogador que mais evoluiu (votado pelos jogadores): Hyeon Chung

Regresso do ano (votado pelos jogadores): Benoit Paire

Prémio Humanitário Arthur Ashe: Bob and Mike Bryan

Dupla preferida dos Fãs: Bob Bryan and Mike Bryan

Prémio Excelência: Linda Pearce

Melhor dupla: Ainda em aberto. Candidatos: Bob Bryan & Mike Bryan, Jean-Julien Rojer & Horia Tecau, Ivan Dodig & Marcelo Melo, e Jamie Murray & John Peers.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Dor nas costas: porque o tenista sofre muito disso?



      As dores nas costas são muito frequentes, não somente em atletas, mas no caso específico do tênis isso é bem frequente. Entenda aqui porque o tenista sofre tanto com isso.
 
      A região da coluna é uma sede frequente de dor, e o tenista não foge a esta regra. Desde as dores no pescoço, da região cervical, até as dores lombares, muitos até deixam de praticar o tênis de forma definitiva porque não aguentam mais as dores que têm depois das partidas.
      Dores musculares são a causa mais frequente, mas não é só isso que pode atrapalhar a vida do tenista. Outro diagnóstico frequente são as lesões no disco intervetebral, que é um tipo de amortecedor que fica entre as vértebras, que são os ossos da estrutura da coluna.

      As doenças mais frequentes são as chamadas degenerações do disco, que nada mais são do que um envelhecimento da estrutura interna do disco. Com o passar do tempo, isso pode fazer com que ocorra a chamada protrusão discal, que é um abaulamento que pode comprimir os nervos da coluna. Na última fase evolutiva desta lesão é onde ocorre a hérnia discal, que é o extravasamento do conteúdo interno do disco. Para correção destas lesões, até mesmo uma cirurgia pode ser necessária, mas todo cuidado é pouco durante a avaliação.

      Vale ressaltar que hoje muitos exames são pedidos na região da coluna, e nem sempre as alterações devem ser tratadas de forma mais agressiva. Cerca de 40% das alterações vistas na ressonância de colunas de tenistas podem ser normais, e se você tratar o exames pode cometer um erro. Devemos lembrar sempre que o mais importante é a parte clínica, a conversa com o atleta e o adequado exame físico. Isso sim é que deve dizer, junto com a avaliação médica dos exames, o que deve ser feito para o tratamento.

      Para a prevenção é muito importante que os músculos estejam fortalecidos, e vários métodos fisioterápicos podem te ajudar (como a RPG, descrita na sessão de fisio desta edição).
      O mais importante é lembrar que as dores nas costas devem ser vistas por médicos especializados, se elas duram mais de 6 a 8 semanas e não apresentam melhora com medicamentos mais simples. Prevenir no começo dos sintomas um mal maior é fácil - depois das dores ficarem crônicas, o problemas para o tenista pode ficar difícil de ser resolvido.
 
 
Dr. Rogério Teixeira da Silva
Ortopedista e Médico do Esporte
 Fonte: Tênis ProShop

5 motivos para praticar tênis e VS Tennis




1. Você pode começar com qualquer idade

 
     Mesmo que você nunca tenha jogado nenhum esporte com raquete, é possível iniciar-se no tênis hoje. “A única exigência é ter aptidão física para algum esporte”, afirma Ricardo Acioly. “Com técnicas adequadas, é possível ensinar um esporte básico para qualquer pessoa. Há bolas de tênis diferentes e raquetes para várias necessidades. E um bom professor consegue fazer o aluno evoluir rapidamente.” 

 

2. Você só precisa de mais uma pessoa
 

    “Em esportes como o futebol, é necessário juntar algumas pessoas para praticar. Para jogar tênis só é preciso mais uma”, afirma Acioly. Se você é novato e não conhece ninguém que jogue, existe o aplicativo VS Tennis. Ele localiza, por meio do GPS, pessoas que estão perto de você (em qualquer lugar do mundo) que praticam tênis. Você pode desafiá-las para uma partida real, criar pontuação e montar ranking. É gratuito.


3. Seu círculo de amizades vai ampliar

 
     Um dos maiores benefícios quando começamos a praticar um esporte é que fazemos amizades. Seus parceiros de treino e jogo podem ter profissões e vidas distintas, mas um interesse – o tênis – vocês têm em comum. Aproveite isso para fortalecer os laços. Tem ainda outra vantagem. “Muita mulher bonita pratica tênis. Mas, como eu namoro, não posso me aprofundar no assunto”, brinca Thomaz Bellucci.


4. Seu chefe joga – e o chefe dele também
 

     “Qualquer um pode jogar com outra pessoa: tenistas bons disputam com quem não joga tão bem e isso torna o esporte atraente”, diz Bellucci. “Além disso, no tênis, é possível conversar nos intervalos dos pontos ou games. Então, entre um ponto e outro, o assunto pode render e os negócios acontecerem.” Chamar o chefe para uma partida num fim de semana pode fazê-lo olhar para você com outros olhos, em um ambiente mais descontraído. Só não vale deixá-lo ganhar todas para puxar o saco.


5. Seu corpo fica forte e ágil

 
     “O principal benefício do esporte é a melhora da sáude de quem pratica sempre”, diz Bellucci. E você ainda perde peso.

Fonte: Instagram de Marcelo Abreu

 

 

 Jogar tênis ficou fácil. Ache seu amigo e/ou oponente,


Desafie para uma partida real,  construa seu Ranking e divirta-se!

 

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Seniors de Porto Alegre (RS) alcança a 30ª edição


     Um dos mais tradicionais torneios do circuito mundial de tênis, o Seniors Internacional de Porto Alegre - Copa Yone Borba Dias, chega a sua 30ª edição. O torneio será realizado a partir de segunda-feira, 16 de novembro, nas quadras de saibro da Associação Leopoldina Juvenil.

      As partidas decisivas estão programadas para o sábado, 21 de novembro. O campeonato, que conta pontos para o ranking mundial como torneio do Grupo 1 da ITF (Federação Internacional de Tênis) e também para o ranking da CBT (Confederação Brasileira de Tênis), reunirá destaques nas diferentes categorias.

      Entre os tenistas brasileiros na lista dos favoritos aos títulos estão André Cury, número 3 do mundo na categoria masculina dos 35 anos; Hélio Ferreira, sexto do circuito nos 50 anos; Roger Guedes, quarto classificado nos 60 anos; Camara Guilherme da Silva Paula, número 2 do mundo na categoria feminina dos 35 anos; Tania Candemil, terceira do circuito nos 40 anos; Rosangela Fritelli, segunda nos 60 anos; e Sandra Libman, sexta colocada nos 65 anos. Thomaz Koch, maior vencedor do tênis brasileiro na Copa Davis, com 74 vitórias nas partidas de simples e de duplas, também está confirmado. Ele jogará na categoria dos 70 anos.

      O Seniors Internacional de Porto Alegre será disputado por cerca de 250 tenistas, nas categorias masculinas e femininas, dos 35 anos aos 85 anos. Além dos brasileiros, estarão presentes representantes da Argentina, Áustria, Canadá, Chile, Colômbia, França, Alemanha, Itália, Suíça, Estados Unidos e Uruguai. A alemã Nanda Fischer, número 1 do mundo nos 75 anos, o boliviano Ramiro Benavides, número 2 nos 65 anos, e o chileno Jaime Pinto Bravo, número 2 nos 75 anos, estão confirmados.

     A serra gaúcha estará sendo representada por Fúlvio Fagundes, João Prataviera, Roberto Franceschini e Ronaldo Stuani do clube Juvenil, Gustavo Bohrer da Bohrer Sports, Cacai Viana do Recreio da Juventude, Igor Machado de Vacaria e Estevão Cichelero de Carlos Barbosa

Fonte - Tênis News (editado)


Foto - Thomas Koch