segunda-feira, 29 de julho de 2013

CTSG - Etapa RJ - Programação - 2. Semana






Power Pads: o que são e como usar

     Acredito que pouca gente saiba o que são os power pads, mesmo porque o uso deles hoje em dia não é mais tão comum quanto antigamente, e também porque é muito difícil reparar quando alguém está usando.


     Mas o fato é que eles ainda são usados hoje em dia, até mesmo por aquele suíço....... Isso mesmo, Roger Federer utiliza os power pads, e pouca gente sabe.

Mas, afinal, o que são os power pads?

Os power pads são simplesmente pequenos pedaços de couro colocado no momento do encordoamento para proteger a corda em regiões onde ela pode sofrer maiores danos por causa da curvatura à qual ela é submetida.


     Antigamente eles eram largamente utilizados pois utilizava-se basicamente tripa natural na raquetes, e como a cabeça das raquetes de madeira era menor, a corda sofria muito durante o encordoamento. Vejam na imagem abaixo que eles eram colocados próximos da junção entre o cabo e a cabeça.

     Atualmente, com o aumento do tamanho da cabeça das raquetes e a utilização de cordas mais resistentes, como as cordas de poliéster e tripa sintética, seu uso não é mais necessário, porém eles ainda podem fazer a diferença. 


Raquete de Roger Federer

Roger Federer utiliza os power pads na sua raquete porque seu encordoamento consiste em tripa natural nas mains( verticais ) e poliéster nas crosses( horizontais ). Os power pads protegem a tripa natural justamente na parte onde elas sofrem mais, evitando que sofram um desgaste prematuro nessas regiões.



CORTESIA: LUCIANO LIBARDI






quarta-feira, 10 de julho de 2013

David Ferrer no ATP do Rio de Janeiro

O Rio Open é organizado pela IMX, joint-venture entre os Grupos EBX e IMGWorldwide

Redação Administradores.com,
Divulgação/IMX 
 
 

     O próximo campeonato de tênis Rio Open contará com a presença do tenista espanhol David Ferrer. O evento é organizado pela IMX, joint-venture entre os Grupos EBX e IMGWorldwide e acontecerá entre os dias 15 e 23 de fevereiro, no Jockey Clube Brasileiro.

     O campeonato contará com disputas simultâneas de um ATP World Tour 500 e de um WTA International. O ATP World Tour 500 é o terceiro mais alto nível  torneio de tênis masculino depois dos quatro do Grand Slam, e do ATP World Tour Masters 1000.
David Ferrer aparece na 3ª posição no ranking divulgado nesta semana  pela ATP, a sua melhor colocação na carreira, atrás apenas de Novak Djokovic e Andy Murray e a frente de Rafael Nadal e Roger Federer.  Vice-campeão de Roland Garros e vencedor de outros 20 troféus no circuito, incluindo o do Masters 1000 de Paris, o espanhol está motivado para jogar na capital mundial do esporte.
      “Já estive no Brasil, mas faz alguns anos. Esperamos muito por um torneio no Rio, a cidade que todo mundo quer estar, especialmente os esportistas. No momento que soube dos planos do Rio Open, sabia que entraria no meu calendário. Estou animado para jogar diante do público brasileiro e na cidade que sediará a final da Copa do Mundo e as Olimpíadas.”
Um dos tenistas mais versáteis do circuito, com títulos na quadra rápida, no saibro e na grama, Ferrer agora aos 31 anos, está na melhor fase da carreira. É o tenista que mais jogos venceu (42) na temporada depois de Rafael Nadal (43) e além dos títulos dos ATPs 250 de Auckland e Buenos Aires, foi vice-campeão do ATP 250 de Oeiras, do ATP 500 de Acapulco, do Masters 1000 de Miami e de Roland Garros. Ele foi também foi semifinalista do Australian Open e  quadrifinalista em Wimbledon.
“Para o Rio Open é uma honra contar com a presença do David Ferrer, um dos três melhores tenistas do mundo, já com toda essa antecedência. O Ferrer é um exemplo de longevidade nas quadras, de garra e de lealdade”, disse Marcia Casz, VP de esportes da IMX.
Além do primeiro grande tenista confirmado, a IMX já conta com a parceria de grandes marcas para o evento, como Itaú, Rolex, Corona, Asics, Estácio e  Head.

     O Rio Open acontece no Jockey Club Brasileiro com oito quadras de saibro, incluindo um estádio central com capacidade para 7.000 pessoas. A premiação será de  cerca US$ 1,5 milhão. Os ingressos começarão a ser vendidos a partir de outubro.

Cortesia: Luciano Libardi

Ranking atualizado após 4 etapas do CTSG

     Confira o ranking atualizado clicando na imagem abaixo ou em qualquer momento, no icone do ranking na barra lateral direita deste blog.
 

Raquete x Corda dos profissionais

Ola amigos tenistas,

Circulou na internet uma foto muito interessante, mostrando um cartaz enorme no BMW Open 2012, que foi disputado em Munique e vencido pelo alemão Philipp Kohlschreiber, com os encordoamentos e a tensão de vários jogadores que passaram por lá durante o torneio.

É interessante notar que muitos usam a Luxilon ALU Power, enquanto vários outros utilizam tripa natural, seja nas mains ou nas crosses.

Reparem também que a faixa de tensão utilizada varia bastante, ainda tem gente usando tensão bem alta enquanto alguns já baixaram bem a tensão, como o Kukushin e o Falla( NOTA: a tensão está expressa em KG nesse cartaz, para transformar em lbs é só multiplicar por 2,2 ).

Um abraço, e bom bate bola!

Cortesia: Luciano Libardi


quarta-feira, 3 de julho de 2013

Manual de Empunhaduras (Pegadas).

Fonte: http://tenisnews.band.uol.com.br

Por Diego Vidal, técnico de tênis - Está minha próxima matéria é sobre empunhaduras. Meu objetivo é poder ajudar com os iniciantes e intermediários que ainda têm dúvida quanto às questões das empunhaduras. Trago um relato sobre cada uma delas com vantagens e desvantagens.

Continental – Está empunhadura também conhecida como neutra, ainda é bastante usada diferente do que muitos dizem. Indicada para o saque, voleio, smash e bate-pronto. Ela facilita bastante pegar bolas baixas, aplicar golpes com slice, bloquear os saques rápidos do seu oponente e é excelente para dar toques e deixadas. Esta empunhadura permite que seu antebraço e pulso fiquem naturalmente pronados através do contato, o que ajuda para os saques e smashes.

A grande desvantagem dela é não gerar o efeito top spin nos golpes, por isso não é indicada no tênis moderno para os golpes de fundo e é difícil também para bolas altas.



Eastern de Forehand - (lado direito do destro) e Eastern de Backhand - (lado esquerdo destro) – Esta empunhadura é bastante confortável, a mais indicada para os iniciantes aprenderem o Forehand ou Backhand. Recomendada para os jogadores de quadra rápida que gostam de ir à rede, por estar próxima da continental facilita a rápida troca de empunhadura.

Com está empunhadura você pode golpear tanto chapado quanto com top spin. Ela é boa para golpear a bola na altura da cintura ou um pouco acima disso.

Usada também nas primeiras aulas de saque e smashes, que inicialmente facilitam um pouco para o iniciante, mas não esqueça de aos poucos ir modificando para continetal.

Com essa empunhadura você já consegue gerar algum Top Spin, mas ela não é boa para as trocas longas pois não gera muito esse efeito que lhe dá bastante controle Esta empunhadura te obriga a estar bem ajustado para os golpe, o que nem sempre é possível na correria do ponto, porém para o Backhand de uma mão é a mais recomendada.



Semi-Western de Forehand e Semi-Western de Backhand - Esta é a empunhadura mais moderna que existe, Ela é a mais versatil e mais usada entre os profissionais para o Forehand. Consegue produzir uma quantidade de Top Spin satisfatória para as trocas longas e também permite você fazer uma bola mais rápida com menos Spin quando necessário. Facilita você pegar a bola entre a altura da sua cintura e até seu ombro. Essa empunhadura permite que você faça um swing mais longo. Seu ponto de contato deve ser bem mais a frente do que as outras duas empunhaduras.

Ela facilita você se adaptar às quadras de saibro e rápidas. Não é tão usada para o Backhand, mas ajuda no controle da bola. Esta empunhadura dificulta pegar bolas baixas e também nas subidas à rede após o golpe de direita devido ao grande giro que será necessario para a troca de empunhadura.



Western de Forehand- Boa para o jogo de fundo de quadra, para jogadores que gostam de trocas muitos longas de bola. Permite você gerar muito Top Spin o que lhe dá muito controle, boa para jogadores de saibro. Esta empunhadura lhe permite golpear bolas altas com uma certa facilidade. Ela não deve ser usada para o Backhand.

É muito ruim para bolas baixas, jogadores que gostam de bater o Forehand e ir à rede por esta empunhadura está muito distante da Continental. Ela te dificulta muito para gerar uma bola mais rápida com menos Spin, o que te complica na hora de aplicar Winners.



Como são feitas as bolas de tênis?


     O grande segredo do processo é uma explosão: quando as duas metades da bolinha são coladas, uma pastilha de nitrogênio estoura lá dentro, enchendo a bola de gás e fazendo ela quicar na quadra. Depois dessa técnica detonante, basta colar a camada de feltro - aqueles pelinhos amarelos que revestem a bola - e mandá-la para o controle de qualidade. Nessa parte do processo, os fabricantes eliminam as bolinhas que não quicam perfeitamente ou que perdem pressão muito rápido. Hoje em dia, a produção das bolinhas de alta performance está espalhada pelo mundo. "Nossas bolas são produzidas em uma só fábrica, nas Filipinas, mas a borracha é da Malásia e o feltro é fabricado nos Estados Unidos e na Inglaterra, com lã da Nova Zelândia", afirma o comerciante Alex Silva, que distribui no Brasil duas das principais marcas do mercado mundial. Para dar uma mãozinha às raquetadas dos tenistas, os fabricantes buscam inovar em detalhes. Existem, por exemplo, bolinhas específicas para o piso de saibro, recobertas por um feltro com maior volume de náilon para amortecer o quique da bola. Além disso, as multinacionais capricham na divulgação, acabando com as chances de competição das pequenas fábricas nacionais.

Cheias de gás Redondinhas ganham pressão depois que uma pastilha de nitrogênio explode em seu interior
  1. O ingrediente básico das bolinhas de tênis é a borracha. No primeiro passo, a borracha é prensada em moldes de ferro e ganha o formato de uma concha. Para nós, brasileiros, o detalhe irônico é que toda a borracha usada na indústria do tênis vem da Malásia, país que iniciou a produção de látex com sementes de seringueira contrabandeadas da Amazônia...
2. Na fase seguinte, uma pastilha de nitrogênio é colocada no meio de duas conchas de borracha, que são unidas por uma cola especial. Para reforçar a junção, as duas metades são fundidas em uma prensa a 200 ºC, durante uma etapa conhecida como vulcanização. Com o calor, a pastilha de nitrogênio explode, liberando o gás que enche a bolinha
3. Com a bolinha cheia, falta revestir sua parte externa com o feltro, um tecido formado por náilon e lã amarela. Primeiro, dois pedaços de feltro são cortados e colados com uma massinha branca. Depois, a bolinha passa por nova vulcanização para grudar melhor o feltro e a massinha à bola
4. No passo final, as bolinhas são embaladas em tubos de plástico selados a vácuo, para evitar qualquer perda de pressão antes da chegada às quadras. Em torneios profissionais, uma bolinha não é usada por mais que 9 pontos. Basta esse curto período para que surjam pequenas deformações na superfície da bolinha, prejudicando o jogo dos melhores do mundo.

Vejam o video do link abaixo:

http://tenisbrasil.uol.com.br/batebola/


Fontes:
http://mundoestranho.abril.com.br
http://tenisbrasil.uol.com.br/batebola/