quinta-feira, 28 de novembro de 2013

80 mil acessos...

80 MIL !!!!



Nosso canal de comunicação acabou de ultrapassar os 80 mil acessos.

Agradeço muito ao pessoal que transformou esse blog no portal do tênis da serra gaúcha.

Vamos continuar compartilhando !!!

E vamos para os 100 mil !!!!!

NOS VEMOS NAS QUADRAS !!!!

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

ATP Buenos Aires X ATP São Paulo

Fonte: http://tenisnews.band.uol.com.br/





 
Por Ariane Ferreira - Após acompanhar in loco os dois maiores eventos sul-americanos este ano, o Brasil Open, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, e o ATP de Buenos Aires, no Buenos Aires Lawn Tennis Club, o Tênis News elaborou um comparativo de ambos.

A rivalidade Brasil e Argentina acirra os mais nacionalistas e acaba afastando a cooperação de nações 'irmãs'. No tênis a sensação é outra, argentinos utilizam os circuito de Futures e Challengers brasileiro, assim como o contrário ocorre.

"Nos sentimos em casa", diz Horácio Zeballos, argentino atual campeão do Aberto de São Paulo, challenger do início do ano. Enquanto a interação de atletas e demais profissionais acontece as administrações de torneios parecem dissociadas, o suficiente para não existir troca de experiências.

Incluídos ao circuito da ATP em 2001, o Brasil Open e o ATP de Buenos Aires ajudaram a formar a famosa 'gira latino-americana no saibro', composta ainda pelo torneio 250 de Vinã Del Mar, no Chile, e o ATP 500 de Acapulco, no México - ano que vem a gira se tornará exclusivamente sul-americana com a chegada do ATP 500 do Rio de Janeiro e Acapulco migrando pro piso duro.

As semelhanças entre os torneios não param em detalhes como piso e proximidade de calendário. Desde 2009 os eventos não têm um campeão que não seja espanhol. Nacionalidade de seus maiores campeões, os tricampeões Nicolas Almagro no torneio brasileiro e Carlos Moyá no argentino.

A título de estatística os ATPs estão próximos, mas param por aí. Estrutura, tradição e público criam uma lacuna entre eles, o que pode enfraquecer o lado brasileiro com a nova disposição do calendário 2014. Confira e entenda quais são as principais diferenças:

Ingressos - A estrutura de venda imposta em Buenos Aires é semelhante a brasileira, conta com vendas de bilheteria, pela internet e por telefone. A grande diferença está na organização.

Segunda-feira, 25 de fevereiro, um dia após o fim da edição 2013 e o site do torneio portenho já disponibiliza um cadastro prévio para informações das entradas para 2014. Desta forma, pessoas e empresas podem se programar para o evento do próximo ano, possivelmente a partir de junho, preços e prazos iniciais estarão divulgados.

A principal falha do torneio paulistano: pela segunda vez disponibilizou entradas em pequenos lotes e com prazos muito próximos ao torneio. Tudo começou a ser vendido em janeiro. A ansiedade e grande procura limita os serviços de vendas e ao contrário de colecionar espectadores animados, o torneio ganha em nível de estresse.

Ponto positivo do Brasil: o torcedor compra um ingresso e ele vale para o dia todo, desde que o não perca a pulseira de identificação. Em Buenos Aires a compra tem que ser feita por períodos (tarde e noite) e em caso de chuva e cancelamento de rodadas, há a burocracia para trocar ingressos pelo válidos do dia seguinte.

Os ingressos portenhos tem numeração e há orientação para se localizar.

Alimentação - Maior problema da primeira edição em São Paulo, a alimentação segue como grande preocupação do fã de tênis ao vir ao Brasil Open. O Ginásio do Ibirapuera dispõe de uma lanchonete e muitos ambulantes nas arquibancadas, que muitas vezes atrapalham os espectadores ao tentar fazer seu trabalho.

Em Buenos Aires foi organizada uma praça de alimentação, nela pelo menos 10 opções diferentes entre um almoço completo para a família, o típico asado argentino, saladas e grelhados, lanches, doces e até sorveteria.

No torneio portenho é possível pensar na hora da alimentação como um momento a mais de diversão. Há filas, mas nada comparado aos 10 minutos para se comprar uma água de coco ou os 30 minutos em uma lanchonete próxima ao Ibirapuera.

Equipe - É nítido que a organização em São Paulo tentou melhorar sua atuação em comparação a 2012, mas a equipe de segurança segue como seu 'calcanhar de Aquiles'. Os brasileiros são mal educados e não conhecem a estrutura do evento. Não houve nenhum profissional de segurança do Brasil Open que sabia informar algo além do limite de seu terno.

Em Buenos Aires foi diferente, não há "homens de preto" por toda a parte e qualquer membro da organização que você pare para perguntar algo, sabe te informar. Em raríssimas exceções recorrem ao sistema de comunicação para dar a resposta certa.

Outra coisa importante é a equipe de informação. Na entrada do clube há uma "central de informações", nela é possível retirar cópias do mapa complexo onde o torneio acontece, ter em mãos os horários dos jogos e suas quadras, além de obter todo e qualquer tipo de informação, inclusive números de serviços de táxis e itinerários do transporte público local.

História - Obviamente o tênis argentino tem mais tradição que o brasileiro, mas em Buenos Aires é possível se respirar essa tradição. Ao comprar um sorvete, por exemplo, você poderia ter sido servido por Juan Ignácio Chela, grande nome local. Não era uma ação de marketing, o ex-tenista perguntou se os vendedores precisavam de ajuda e ao ouvir um sim, trabalhou um pouco para a alegria dos presentes.

Os espaços dos patrocinadores do torneio, que são em maior número se comparados a São Paulo, são em estruturas provisórias como no Brasil. Cada estande organizou uma programação, disponível de maneira impresa na entrada do clube.

Não há um "desespero" por parte da organização para colocar grandes nomes do esporte em áreas vips ou 'cercadinhos' no meio da arquibancada. Gastón Gaudio, campeão em Roland Garros 2004, assistiu a todos os jogos do qualificatório no meio da torcida.

Guillermo Coria, ex-top 3, não vive em Buenos Aires, mas esteve no torneio para prestigiá-lo a convite da organização. "Preserva nossa história", comentou Rosário Savedro, fã de Coria, que teve a possibilidade de revê-lo no torneio e atualizar seu álbum de fotos.

Público - Não adianta culpar as organizações pelo insucesso de algum evento, quando o público é parte primordial. Nisto, talvez pela cultura, o Brasil Open perde levando pneu do público hermano.

Em Buenos Aires os ingressos são numerados, ninguém senta em um lugar que não é o seu. Sacolas e bolsas ficam no colo de seus donos ou aos seus pés. Nada de bolas, lanches ou brinquedos guardando lugares por quase todo um jogo. O dono da cadeira sempre a encontrará livre.

Setores de imprensa, patrocinadores, vips e etc são respeitados. Ninguém usa do "Eu paguei, quero um bom lugar" para burlar a marcação de lugares.

Nos jogos, o público portenho mostra que compreende melhor o esporte do que o brasileiro. Não há histeria, pouquíssimos se manifestam entre os serviços e se o fazem alguém lhe chama a atenção. Aplausos e comemorações são por jogadas importantes, bonitas, em geral as que merecem ser ovacionadas.

O respeito pelos atletas é tamanho, que apenas em dois momentos em toda a semana houve vaias. Elas foram direcionadas a reclamação exagerada de Nicolas Almagro no jogo contra Stanislas Wawrinka, que também foi vaiado por falar palavrão e reclamar do rival.

Quadras - As quadras improvisadas do complexo do Ginásio do Ibirapuera obviamente são inferiores as do parque Lawn Tennis, que é exclusivo para o esporte em Buenos Aires. Este ano especificamente os buracos nas quadras paulistanas e sua bola não merecem nem ser comparadas, os resultados dos atletas que comporam ambas as chaves justificam qualquer juízo de valor.

Complexo - O Buenos Aires Lawn tennis Club foi fundado em 1892 e com o passar dos anos foi modernizado. São mais de 12 quadras de saibro, uma especial para a organização de arena, que forma a quadra principal para mais de 5 mil pessoas. Além das duas secundárias e todas as demais para treino, nas mesmas condições que as de competição.

O complexo ainda conta com quadra de grama e piso duro. Há espaço suficiente para a montagem da estrutura para o evento.

O Ibirapuera é mais jovem, tem 60 anos, mas o Ginásio em sim é antigo e defasado. As demais quadras ficam no complexo Mauro Pinheiro, muito distantes da Central, e o problema não é só a distância, são os muitos carros 'empilhados' no estacionamento, tirando o ar e visual de complexo esportivo.

As quadras de treino em São Paulo são fora do Ibirapuera, no complexo Militar ao lado. É ruim para os atletas. Foi flagrado tenista reclamando da distância. "Vamos ter que andar uns dez minutos para achar o lugar. Não dá pra ficar parando", disse um dos cabeças de chave no torneio paulistano a seu treinador. Além de ser ruim para fãs que também querem ver como é um treino.

Pontos diferenciais - Em Buenos Aires a companhia de engenharia de tráfego da cidade organiza um "esquema" de trânsito com sinalização, bloqueios e bolsões para estacionamento procurando facilitar a vida do público.

Estaciona-se a um preço justo, o zona azul local, a cerca de cinco minutos da entrada. Na saída há bolsões para táxis, como em São Paulo, e a secretaria de transportes da cidade diminui o intervalo entre os ônibus locais.

São Paulo sempre poderá reunir um público melhor e maior, pois sua quadra central recebe 9300 pessoas, mas o torneio tende a ficar obsoleto em virtude dos erros junto aos atletas em 2013 e o novo calendário para 2014.

Nadal fez bem para o torneio, mas público e organização esqueceram de que a chave de um torneio ATP 250 é composta de outros 31 atletas da chave principal vários de duplas e do torneio qualificatório.

Analisando os dois torneios é perceptível que, mesmo sem querer, faltou valorização do esporte tênis por parte do torneio paulistano.

A importância do número de cordas nas raquetes


Fonte: http://tenisnews.band.uol.com.br
Por Jairo Garbi, consultor da Tênis ProShop, 
http://www.proshop.com.br

Ao conjunto formado pelas cordas colocadas numa raquete, damos o nome de trama, formada por diversos quadrados. E, é exatamente sobre as vantagens e desvantagens que vamos falar.

Raquetes com a trama das cordas mais fechada, ou seja, com os quadrados menores, tendem a gerar maior controle de bola e consequentemente menor potência. Esse tipo de raquete é muito comum entre os jogadores avançados/profissionais (exemplo Federer), mas está deixando de ser maioria.

Hoje, muitos avançados/profissionais estão deixando de usar as raquetes com a trama das cordas mais fechada, preferindo as com a trama média (exemplo Nadal). Isso faz com que a bola ande mais, ganhe mais efeito spin e castigue menos o braço. Nesse caso é verdade que haverá uma redução de controle, mas para a maioria desse grupo, é melhor jogar a bola para fora da linha de fundo do que ficar na rede. Ou seja, é melhor tentar alongar a bola, dificultando o contra ataque, do que deixá-la curta e ser presa fácil para o adversário.

Se você já tem uma raquete e a trama das cordas dela é muito fechada e isso não é o que você precisa, recomendo trocar as cordas por um multifilamento fino e com tensão baixa. Isso compensará de certa forma a falta de velocidade e aumentará seu conforto.

Por outro lado, as raquetes com a trama das cordas mais aberta, ou seja, com os quadrados maiores, tendem a gerar maior potência à bola e consequentemente menor controle. Esse tipo de raquete é muito comum entre os jogadores recreacionais, embora esteja ganhando grande popularidade entre os profissionais, especialmente no feminino.

Se você já tem uma raquete e a trama das cordas dela é muito aberta e isso não é o que você precisa, recomendo trocar as cordas por um copolímero ou uma corda híbrida (copolímero + tripa sintética ou multifilamento ou tripa natural), e com a mesma tensão ou discretamente maior. Isso compensará de certa forma a falta de controle de bola. Além disso, esse tipo de corda tende a durar mais.

Também é possível encontrar a mesma raquete com furações diferentes. Isso é muito comum nas raquetes dos jogadores profissionais com versões para amadores.

Face a grande quantidade de características interligadas, podemos afirmar que há exceções.

Grande abraço,

Jairo Garbi
Tennis ProShop
tel. +55 11 4702-8989
twitter @jairoraquetes
Site: http://www.tenisproshop.com.br

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Brasil queimando o filme, de novo !!!

Fonte: Tenisnews


Por Fabrizio Gallas, em Londres - O sonho do Rio de Janeiro em ter o ATP World Finals fechando o ano com os oito melhores da temporada está cada vez mais distante. O Governo da capital carioca queimou o filme ao não cumprir um contrato de três anos de publicidade.

O acordo, iniciado em 2011, colocava uma logo com a cidade nas laterais da rede na quadra do torneio de Londres, além de propagandas em vídeos do Uncovered, programa no website da ATP. A previsão de término era no fim deste ano, mas o governo carioca quebrou o contrato em meados de 2013, o que deixou a entidade nada feliz.

“Eles tiraram (a publicidade). Tivemos problemas e seguimos tendo, mas vai ser resolvido, acreditamos, estamos trabalhando. Esse contato existe, tem sido profissional e acreditamos que no final tudo se acerte”, diz André Silva, diretor do ATP World Finals.

“A situação ainda está amigável, pois acreditamos que vai dar tudo certo, ainda faltam alguns detalhes a serem finalizados, a gente acredita que o governo do Rio vai fazer o que prometeu e temos que esperar, até agora é amigável.”

Mesmo com a aposta, o rompimento do governo local gerou um mal-estar com a entidade que cuida do tênis masculino: “Sem dúvida nenhuma (queima o filme), cria uma certa desconfiança, deixa um gostinho não muito bom na boca Não te dá a segurança de mesmo que se receba uma proposta, será uma proposta que cumpra exatamente os planos que se propõe. Temos que esperar. Se fizerem o que prometeram quando decidimos renegociar o contrato e eles encerrarem, pelo menos aí demonstra que eles fazem o que prometeram.”

“O contrato era bem claro, de três anos. Entendemos que o momento é difícil com Copa, Olimpíadas. Não tinha nenhuma promessa dos dois lados, ou de aumentar ou se você faz isso, ganha aquilo, nada disso, é uma situação delicada, é uma situação chata para mim como brasileiro. Acredito que tudo vai dar certo. Se eles fizerem o que falaram, não podemos ficar contra, pois aceitamos o acordo.”

Não só por esse motivo que as chances da capital carioca diminuíram de receber o evento que tem sede confirmada para Londres até 2015. O novo secretário de esportes, André Lazaroni, optou por se distanciar das conversas após a antiga secretária, Márcia Lins, fazer esforços, sem sucesso, no fim do ano passado.

“Desde a mudança de secretário, caiu muito nosso contato. Realmente não houve muita conversa sobre isso, perdeu um pouco o timing, o corpo. No momento a possibilidade não é grande.”

O Governo do Estado do Rio de Janeiro confirmou ao Tênis News o fim do contrato de publicidade com a ATP: “O contrato com a ATP está em processo de rescisão. Por ser uma Associação de Tenistas Profissionais, não pode usar a lei do ICMS destinada a projetos esportivos. O valor do contrato era de R$ 9 milhões".

A relação deteriorada não causará efeitos no torneio ATP 500 que o Rio receberá em fevereiro do ano que vem. O mesmo é organizado pela IMX e não tem relações com o governo.

“Sem dúvida o ATP do Rio irá começar bem forte com Ferrer e Nadal, vai ser um grande evento, acredito. O Luiz Carvalho (diretor do evento) é um ex-ATP que conhecemos há muito tempo e está trabalhando com a gente pra ter certeza que vai sair tudo bem.”

A ATP ainda não sabe se manterá o Finals em Londres para depois de 2015. Para Silva é bem difícil que a cidade tenha o evento como permanente. Mas a nova sede está longe de ser decidida. Alguns contatos foram feitos, mas uma conversa mais aprofundada será realizada a partir do novo presidente que pode ser eleito nas próximas semanas. André Silva optou por não participar do processo de escolha que ficará no cargo do Board de Diretores da ATP, mas disse que Mark Young, CEO das Américas da ATP, e Chris Kermode, britânico e Managing Director do ATP Finals, são dois dos candidatos.

André, que dirige pelo segundo ano o evento de fim de ano, explicou os motivos pelos quais o torneio não pode sofrer mudanças constantes de sedes e de piso como reclamaram Rafael Nadal e Novak Djokovic durante a semana.

“Não podemos ficar mudando de superfície, a parte médica não aconselha pois quando se muda de quadra você muda o uso dos músculos e no começo é complicado. Não seria viável. Já fizemos a sede itinerante, saímos da Alemanha, fomos para Portugal, ia pro Brasil e parou em Sydney, depois China. É muito difícil para um promotor e para a ATP que faz a promoção, difícil criar um evento que vai ficar mudando ano a ano, difícil ter alguém disposto a tomar esse risco. Não é só criar o evento, mas crescer com ele. Entendo, pessoal compara com a Copa do Mundo, mas é bem diferente.”

Para o brasileiro, o torneio, mesmo sem a vinda do ídolo local, Andy Murray, com lesão nas costas, foi um sucesso: “O torneio aqui deu certo com relação à venda de ingressos. Cada ano aprendemos mais a montagem, melhorar coisas que já fazemos bem, mas podemos fazer melhor mesmo no Fan Zone o Handing Court Live pro pessoal se sentir dentro do evento, realmente estamos contentes com o resultado esse ano e difícil pensar em como melhorar. A ausência de Murray não influenciou negativamente. Mas seria muito legal ele aqui como campeão de Wimbledon , traria algo especial pro evento”.

10 dicas para melhorar seus voleios !!



1. Fique de olho na bola
2. Use o split step
3. Mantenha o equilíbrio
4. Deixe as pernas semiflexionadas na posição de espera
5. Tenha sempre uma mentalidade ofensiva
6. Vá em direção à bola
7. Treine voleios de preparação e definição
8. Evite treinar muito perto da rede
9. Treine a subida à rede
10. Escolha o melhor voleio

Fonte:  www.kirmayr.com.br

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Quando o melhor não é o número 1

Por: Fernando Meligeni (http://www.espn.com.br/blogs/fernandomeligeni)




     Tênis nunca foi um esporte muito fácil de entender. Nem sempre o que melhor joga ganha, nem sempre o cara que parece que está ganhando vence.
Muitas vezes saí da quadra achando que fiz o meu melhor jogo da vida e perdi. Muitas vezes joguei mal pra caramba e ganhei.

Então, qual é a lógica?

     Hoje mais uma vez a lógica não venceu. Rafael Nadal teve um ano quase perfeito e de tirar o chapéu. Ganhou tudo e virou o número um do mundo. Nas últimas vezes que se cruzaram, mostrou mais confiança e moral que o Djokovic. Então ele venceu?

Não.

     Novak Djokovic passou por cima do Nadal hoje por 6/3 e 6/4 sem dó, nem chances. Mostrou que deixou de ser o número um do mundo, mas que vai querer recuperar o posto.

     Se o jogo não foi brilhante, foi nítida a vontade de vencer. O sérvio entrou com sangue nos olhos, e com uma pitada de raiva a mais. Isso, pra mim, foi muito mais determinante do que um erro tático aqui ou ali.

domingo, 10 de novembro de 2013

Federer em 2014

Por José Nilton Dalcim



Para quem acha que o suíço Roger Federer poderia estar preparando sua retirada do circuito, a novidade é que ele pretende fazer um calendário muito mais puxado em 2014, incluindo novamente o torneio de Miami. Ele afirmou durante o Finals de Londres que fará também uma pré-temporada normal, evitando as exibições de dezembro do ano passado.

"Quero jogar um calendário mais intenso no próximo ano", revelou. "Ou pelo menos quero ter opções para fazer isso. Em 2013, foi difícil fazer isso. Devido à viagem à América do Sul em dezembro, decidi tirar sete semanas de descanso e treinos após Indian Wells", explicou.

Federer, no entanto, fez questão de frisar que não se arrepende um único instante da longa excursão que fez ao Brasil, Argentina e Colômbia em dezembro do ano passado. "Tive o melhor momento da minha vida lá, acredite. Foi incrível. Não sei se todos viram os vídeos e fotos, mas o público foi coisa de outro mundo. Eu sentia necessidade de ir à América do Sul, nunca tinha ido lá como profissional, apenas joguei torneios no México, Costa Rica e Venezuela como juvenil. Não há campeonatos para se jogar por lá, então achei que seria uma boa ideia a turnê no ano passado".

Embora tenha sido convidado novamente, Federer desta vez recusou (Rafael Nadal e Novak Djokovic jogarão em Buenos Aires e Córdoba em dezembro). "Antes de tudo, fique bem claro que eu não jogo mais por dinheiro. Já ganhei o bastante na minha carreira. Desta vez, após um ano irregular, decidi me focar mais nos treinamentos neste final de ano, além de descansar mais. Isso não quer dizer que eu não planeje exibições no futuro, mas estou bem mais feliz por fazer um final de ano mais tradicional".


quinta-feira, 7 de novembro de 2013